Março está sendo desafiador. As coisas acontecem em sequência e a gente luta para não desanimar.
O maridón segue tratando a apneia e aguardando a cirurgia, fazer particular tá inviável. R$ 28mil.
Precisamos trocar o carro, e se morasse numa cidade grande isso seria algo fácil de postergar, mas numa cidade como a nossa é complicado, não há transporte público além de uma única linha de ônibus que só vai para Goiânia duas vezes ao dia. Se precisarmos ir a qualquer outro lugar, temos que pagar uma fortuna em táxi. Pesquisamos o valor de um carro usado, básico, bem barato. O mais em conta que encontramos fica em média por R$ 56mil. E o nosso não vale quase nada.
Descobrimos que o telhado da casa terá que ser todo trocado, pq fizeram o projeto errado quando construíram e temos muita dor de cabeça todos os anos quando começam as chuvas. Uns R$ 30 mil, por baixo. Não sei de onde vou tirar isso tudo.
O maridón quebrou uma restauração no dente no fim de semana, e descobriu que precisará fazer dois canais. Tem que ser particular também, pq aqui não fazem de outra forma, mais uns R$ 2mil.
Ontem, o maridón não conseguiu dormir, passou o dia esgotado, e no início da noite a tampa do tanque de combustível do carro estragou, agora não conseguimos nem abastecer. Foi o que faltava para ele desabar, tadinho. E eu precisando ser forte para continuar focando no que pode ser feito. Sou grata por ter minha família, e pela saúde que resta. Minha maior preocupação é com a saúde do maridón, quero muito tratar logo esse problema respiratório dele, pois sei que isso pode ser desastroso.
Estou mantendo em mente que o que não dá pra ser feito, vai ter que esperar. É torcer para não precisar sair da cidade, para não ter nenhuma emergência, para não chover mais até a gente conseguir decidir o que é mais urgente e fazer um empréstimo com parcelas que a gente possa pagar. Só torço para que nada mais dê errado. Estou bem cansada.
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